Opus Dei e acusações de riqueza e poder

O Código da Vinci retrata falsamente o Opus Dei quando diz que tem ambições de riqueza e poder. A realidade é que o Opus Dei ambiciona ajudar as pessoas a crescer na sua fé, harmonizando-a com as tarefas diárias. Não pretende ganhar poder para implementar uma agenda política. Igualmente o Opus Dei e os seus membros têm uma forte preocupação pelos pobres, o que é aliás um elemento importante para a fé cristã.

Brian Kolodijchuk, M.C., postulador da causa de canonização de Madre Teresa: «Os pobres, os doentes, os abandonados são armas de que (S. Josemaría Escrivá) se servia para ganhar a batalha do Opus Dei. Em ambos os casos — o do fundador do Opus Dei e o de Madre Teresa —, o seu empenho fundamental encontrava-se na fé que lhes fazia ver Cristo em cada pessoa.» Extracto de uma declaração de 27 de Fevereiro de 2002. 

Cardeal Albino Luciani (um mês antes de ser eleito papa sob o nome deJoão Paulo I): «Os jornais ocupam-se frequentemente do Opus Dei, mas com numerosas imprecisões (...). A extensão, o número e a qualidade dos membros do Opus Dei têm feito pensar em não sei que ambições de poder, não sei em que obediência cega e gregária. A verdade é outra: não há senão o desejo de fazer-se santos, mas na alegria, com um espírito de serviço e uma grande liberdade.» Il Gazzettino(Veneza), 25 de Julho de 1978. 

Cardeal John O’Connor, antigo arcebispo de Nova Iorque, já falecido: «Creio que é importante destruir a ideia, uma ideia que se estendeu e que roça a calúnia, que o Opus Dei privilegia somente os ricos e os intelectuais… Gostaria que esse mito sobre o Opus Dei fosse completamente banido. Desejo que saibam todos que o arcebispo de Nova Iorque considera a vossa presença entre nós como um privilégio.». Extracto de uma homilia pronunciada na catedral de St. Patrick, a 26 de Junho de 1998. 

S. Josemaria Escrivá: “O Opus Dei não domina nem pretende dominar nenhuma actividade temporal; quer apenas difundir uma mensagem evangélica: que Deus pede que todos os homens, que vivem no mundo, O amem e O sirvam partindo precisamente das suas actividades terrenas. Consequentemente, os sócios da Obra, que são cristãos correntes, trabalham onde e como lhes parece oportuno: a Obra só se ocupa de os ajudar espiritualmente, para que actuem sempre com consciência cristã.” De uma entrevista publicada no semanário italiano, Osservatore della Domenica, 26 Maio 1968, e re-publicada em Temas actuais do Cristianismo.