Opus Dei e a acusação de ser uma seita

O Código da Vinci falta à verdade quando descreve o Opus Dei como uma "Seita Católica", o que não faz sentido uma vez que o Opus Dei sempre constituiu uma parte da Igreja Católica.

O Opus Dei recebeu a sua primeira aprovação oficial do Bispo de Madrid em 1941, e recebeu a aprovação definitiva da Santa Sé em 1950. Depois em 1982, a Santa Sé erigiu o Opus Dei como prelatura pessoal, que é uma das estruturas hierárquicas da Igreja. (As dioceses e os ordinariatos são outros exemplos de estruturas hierárquicas da Igreja). Além disso, uma das características do Opus Dei é a sua fidelidade ao Papa e aos ensinamentos da Igreja. Todas as convicções, práticas e maneiras de proceder do Opus Dei são as da Igreja. O Opus Dei mantém igualmente excelentes relações com todas as instituições da Igreja, e considera como uma riqueza a grande variedade de expressões da fé. Chamar seita ao Opus Dei seria simplesmente insensato.

Cardeal Cristopher Schönborn, O.P., arcebispo de Viena, redactor do Catecismo da Igreja Católica:

«Ninguém tem necessidade de estudar teologia para reconhecer a contradição da expressão «seita da Igreja». A presumida existência de seitas é uma censura indirecta ao Papa e aos bispos, que têm a missão de velar para que os diferentes componentes eclesiais estejam de acordo com a fé da Igreja, tanto no que dizem como no que fazem. Do ponto de vista teológico e eclesiástico, um grupo é considerado como uma seita quando não é reconhecido pela autoridade legítima da Igreja. Portanto é falso qualificar como seitas quaisquer comunidades reconhecidas pela Igreja. 

L’Osservatore Romano, 13-20 de Agosto de 1997. 

João Paulo II :«Desde os inícios, esta instituição esforçou-se não somente por esclarecer mas por levar à sua realização a missão dos leigos na Igreja e na sociedade dos homens.»

Bula Ut Sit, Novembro 1982, inDocumentação Apostólica, nº 1863, 4 Dezembro 1983.