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A seguir propomos perguntas e textos para reflexão. Podem servir para aproveitar este vídeo pessoalmente, em reuniões com os amigos, na escola ou na paróquia.
Perguntas para o diálogo
— Pode descrever a situação familiar antes do nascimento da primeira filha?
— Porque decidiu a Soleficar em casa em vez de continuar a trabalhar fora? Qual foi a reação de Juampi?
— Como descrevem os protagonistas o dia a dia de uma família grande? Porque acham bom ter vários filhos?
— Qual é a conclusão de Juampi sobre o que é mais importante para cuidar bem dos filhos?
— Que significa “aquilo que não podemos perder”?
Propostas de ação
— Refletir sobre o nosso projeto familiar.
1) O que consideramos valioso e o que é supérfluo?
2) Em que investimos o tempo?
3) Que objetivos temos como pais para todos e cada um dos nossos filhos?
— Planear momentos para compartilhar em família:
1) Procurar divertir-se com “as coisas de todos os dias” e descobrir modos simples e práticos para se divertirem juntos.
2) Encontrar oportunidades para comemorar em família: aniversários, pequenos e grandes acontecimentos...
— Dedicar tempo para conversar com cada filho.
Meditar com a Sagrada Escritura
— Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; 10porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á. (Lucas 11, 9-10).
— Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. (Lucas 2, 16).
— Honra o teu pai e a tua mãe, como te ordenou o Senhor, teu Deus, a fim de prolongares os teus dias e viveres feliz na terra que o Senhor, teu Deus, te há-de dar. (Dt 5,16). E vós, pais, não exaspereis os vossos filhos, mas criai-os com a educação e correcção que vêm do Senhor. (Efésios 6, 4).
Meditar com o Papa Francisco
— O amor que não cresce, começa a correr perigo; e só podemos crescer correspondendo à graça divina com mais atos de amor, com atos de carinho mais frequentes, mais intensos, mais generosos, mais ternos, mais alegres (Amoris Laetitia, 134).
— O amor precisa de tempo disponível e gratuito, colocando outras coisas em segundo lugar. Faz falta tempo para dialogar, abraçar-se sem pressa, partilhar projetos, escutar-se, olhar-se nos olhos, apreciar-se, fortalecer a relação... Os agentes pastorais e os grupos de famílias deveriam ajudar os casais jovens ou frágeis a aprenderem a encontrar-se nestes momentos, a parar um diante do outro, e inclusive a partilhar momentos de silêncio que os obriguem a sentir a presença do cônjuge (Amoris Laetitia, 224).
— Aos casais jovens, deve-se animar também a criar os seus próprios hábitos, que proporcionem uma salutar sensação de estabilidade e proteção e que se constroem com uma série de rituais diários compartilhados. É bom dar-se sempre um beijo pela manhã, benzer-se todas as noites, esperar o outro e recebê-lo à chegada, ter alguma saída juntos, compartilhar as tarefas domésticas. Ao mesmo tempo, porém, é bom vencer a rotina com a festa, não perder a capacidade de celebrar em família, alegrar-se e festejar as experiências belas (Amoris Laetitia, 226).
— Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Não são um problema de biologia reprodutiva, nem um dos numerosos modos de se realizar. E muito menos são uma posse dos pais... Não, os filhos constituem um dom, um presente (Audiência, 11 fevereiro 2015).
Meditar com S. Josemaria
— Não tens reparado em que “ninharias” está o amor humano? - Pois também em “ninharias” está o Amor divino (Caminho, 824).
— Comove-me que o Apóstolo qualifique o matrimónio cristão como "sacramentum magnum" - sacramento grande. Também daqui deduzo que a tarefa dos pais de família é importantíssima. Participais do poder criador de Deus, e é por isso que o amor humano é santo, nobre e bom: uma alegria do coração, à qual Nosso Senhor, na sua providência amorosa, quer que outros livremente renunciemos. Cada filho que Deus vos concede é uma grande bênção divina: não tenhais medo aos filhos! (Forja, 691).
— Um casal cristão não pode desejar secar as fontes da vida. Porque o seu amor se funda no Amor de Cristo, que é entrega e sacrifício. Além disso, como Tobias recordava a Sara, os esposos sabem que "nós somos filhos de santos, e não podemos juntar-nos como os gentios, que não conhecem Deus". (Sulco, 846).
— Se eu tivesse de dar um conselho aos pais, dar-lhes-ia sobretudo este: que os vossos filhos vejam (não tenhais ilusões: desde crianças, veem tudo e julgam-no) que procurais viver de acordo com a vossa fé, que Deus não está só nos vossos lábios, que está nas vossas obras; que vos esforçais por serdes sinceros e leais, que vos amais e os amais a eles realmente. (Homilia “O Matrimónio, vocação cristã” em Cristo que passa, 28).
Textos e links para continuar a reflexão:
- O bem dos filhos e a paternidade responsável (I)