Entusiasmo profissional, também à segunda-feira…

Carmen, Loreto, Ángel, Nicole, José, Isabel, Lázaro, Paco, Fernando e outro José protagonizam estas dez histórias de trabalho com entusiasmo. Os seus relatos simples refletem o espírito que Deus fez ver a S. Josemaría no dia 2 de outubro de 1928 encarnado em diferentes ambientes profissionais.

Assim começam as primeiras palavras de Caminho: "Que a tua vida não seja uma vida estéril. — Sê útil. — Deixa rasto. — Ilumina, com a luz da tua fé e do teu amor".

No dia 2 de outubro de 1928, Deus fez ver a S. Josemaría o Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica que recorda os ensinamentos dos primeiros cristãos: que todos os homens são chamados a ser santos e que, para muitos, o caminho normal da sua santificação é o trabalho.

O entusiasmo profissional é um ingrediente destacado dessa luz de fé e de amor que o fundador do Opus Dei aconselha para ajudar a iluminar o mundo com o exemplo dos bons cristãos.

As histórias que se seguem, publicadas nos últimos anos em opusdei.org, mostram que o entusiasmo profissional é transformador. Chega até a mudar a maneira de se enfrentar com cada segunda-feira…

Medicina

1. Uma janela para arejar a dor

Ángel é especialista em Oncologia Médica e a sua consulta é um livro de experiências intensas no final da vida. Com ciência e com consciência médica procura aliviar o sofrimento dos seus doentes. (Reportagem sobre o trabalho de Ángel)

Ángel é especialista em Oncologia Médica. Pode-se ir trabalhar com entusiasmo quando se está rodeado de doentes terminais? Sim. Porque há vontade de oferecer a melhor Medicina possível e muita esperança.

Música

2. Cada detalhe conta

A vida de Nicole Picazo esteve sempre cheia de música. Agora, como estudante de produção musical, vê que a arte dos sons também aproxima de Deus e da vida eterna.

3. Uma paixão convertida em orquestra

José Villegas é funcionário da polícia em Teruel (Espanha) e a sua paixão pelo ensino e pela música levou-o a criar uma orquestra infantil e juvenil. Pensa que muitos valores humanos se podem transmitir aos jovens enquanto aprendem a tocar um instrumento, tais como a constância ou o cuidado das coisas pequenas.

Voluntariado social

4. Quando a fragilidade dança

Desde 1964 Isabel Albors é professora de ballet em Santa Cecília, a sua própria escola, mas em meados dos anos noventa descobriu aquele que foi o melhor projeto da sua carreira, quando alguns meninos com necessidades especiais começaram a ser os seus alunos. (Vídeo e história completa de Isabel)

Educação

5. “Tenho o trabalho mais maravilhoso do mundo: ensinar a viver”

O telemóvel da Carmen toca com frequência. Atende com um sorriso rasgado no rosto, um gesto habitual nela. É professora na Andaluzia e leva toda uma vida a dedicar-se à formação de alunos e alunas entre os 6 e os 14 anos no ensino público. (Reportagem sobre o trabalho de Carmen)

Desporto

6. Uma vida ligada ao atletismo

Lázaro começou a sua carreira desportiva em halterofilia na década de 60. Uma lesão afastou-o dos Jogos Olímpicos de Tóquio (1964). A partir daí converteu-se em treinador de atletismo com a fama merecida de caça talentos.

Serviço público

7. 35 anos a distribuir correio

Paco Florido é, desde os 18 anos, carteiro em Las Palmas da Grande Canária. Quase quatro décadas mais tarde continua a distribuir cartas no mesmo bairro.

8. Um defensor dos cidadãos

Chamo-me José García Velázquez, mas em Segóvia muitas pessoas conhecem-me por Pepe ou como doutor Velázquez, porque sou Pediatra. Em 2008 a minha vida mudou quando me propuseram ser "Defensor do Cidadão". (História de José)

Arquitetura

9. “Tenho o melhor “manager” do mundo”

O pequeno e o grande. Qualquer trabalho criativo desenvolve-se entre o pormenor, o quotidiano, o prosaico e a plenitude, a perfeição, o sublime. Por um lado, requer-se tensão e esforço; por outro, alimentar a alma, cultivar cada um o seu mundo interior para que seja capaz de gerar algo novo. Nessa tensão subtil se move Loreto Spá, uma arquiteta que se define a si própria também como empresaria. (Reportagem sobre Loreto)

Ambiente rural

10. Tratorista, ordenhador, agricultor…

Fernando Casao tem 75 anos e no decurso da sua vida foi montador de canastas, tratorista, ordenhador de vacas, colhedor de beterraba, distribuidor de sacos de farinha, carteiro, agricultor… (Reportagem sobre Fernando)

Fernando ha sido montador de canastas, tractorista, ordeñador de vacas, recolector de remolacha, repartidor. Sabe de trabajo. Y del plus de la ilusión.

Para aprofundar

Trabalhar com consciência

A quem deseja ser santo, não lhe basta trabalhar: deve trabalhar bem, empenhando-se, aceitando os fracassos e aprendendo a viver as virtudes - como a paciência ou a caridade - na sua ocupação diária.

O significado do trabalho na investigação sociológica atual e o espírito do Opus Dei

Estudo de Pier Paolo Donati, da Faculdade de Sociologia da Universidade de Bolonha, publicado em "Romana", nº 22 (1996).

- Homilia do fundador do Opus Dei: Trabalho de Deus