Jovens brasileiros rumo a Lisboa (1): Josemaría, de Brasília

Apresentamos algumas histórias de jovens brasileiros que participarão da JMJ em Lisboa, agosto de 2023.

Eu chamo-me Josemaría, tenho 22 anos, sou aluno do curso Direito da Universidade de Brasília – UnB e faço estágio no Supremo Tribunal Federal – STF.

Ainda que a vida de universitário seja corrida, gosto de separar momentos de descanso e de lazer. Dessa forma, gosto muito de praticar desportos e faço questão de sempre marcar algo para fazer com os meus amigos. Um dos planos que mais gosto e faço com regularidade é convidá-los para irem lá a casa sexta à noite para assistirmos a algum filme e fazermos um lanche – quase todas as vezes pedimos pizza.

Além de amigos da faculdade, do estágio e de outros âmbitos, também tenho muitos amigos que participam do Centro Cultural do Opus Dei em Brasília. Aliás, uma pergunta que com frequência me fazem: “como conheceste o Opus Dei?”. Bem, desde a minha tenra infância, já ouvia falar do Opus Dei, em grande medida porque os meus pais me explicavam a origem do meu nome: uma homenagem a S. Josemaria Escrivá, seu fundador. Posteriormente, na minha adolescência, tive o meu primeiro contacto com o Centro, ocasião em que participei do Clube Juvenil para garotos.

No entanto, até esse período o meu contacto com o Opus Dei tinha sido superficial, sendo que, após participar do clube por pouco mais de um ano, deixei de frequentá-lo; e assim fiquei um bom tempo... O meu contacto com a Obra foi retomado, e com mais profundidade, quando entrei na faculdade, uma vez que já possuía mais autonomia e liberdade. Em todos os sentidos, pois, além de eu mesmo começar a ver a necessidade de estar mais perto de Deus, também tirei a minha carta de condução e pude deslocar-me com mais facilidade, não dependendo tanto dos meus pais.

Voltar a frequentar o Centro foi uma escolha que mudou a minha vida em 180º para melhor: passei a levar mais seriamente a minha vida espiritual; dediquei-me com maior empenho ao estudo; e principalmente passei a fazer numerosas e profundas amizades, questão a que não dava a devida importância antes de frequentar os meios de formação. Em boa medida, esse ânimo por fazer novas amizades e estar disponível para os outros é o que me motivou a participar da JMJ de Lisboa. Espero que a Jornada me possibilite entrar em contacto com pessoas de diversas origens, a aprofundar a minha fé e espírito apostólico, e, claro, ver o Papa mais de perto!

Estamos com as malas prontas e rezando muito por esses dias.